terça-feira, 24 de janeiro de 2012

E o plástico foi descartado

Em um passado não muito distante, nos mercados as compras eram colocadas em sacos de papel. Também o arroz, o açucar, o café e vários produtos também vinham em embalagens de papel. Os refrigerantes em garrafas de vidro. Eis que surge uma grande mudança atendendo aos pedidos de ecologistas e a da então nova engenharia industrial. Surgiam as embalagens plásticas com a promessa que resolveria o problema do desmatamento criado pelas industrias de celulose e a dificil decomposiçao do vidro. Pois é, parece que essa era está chegando ao fim.
Descobriram que as embalagens plasticas são os grandes vilões de nossos tempos. Será que são mesmos?
Hoje quando passamos nas ruas em dias de coletas, lá estão elas sendo reutilizadas como embalagens de nossos lixos residenciais. Nas beiras de córregos e rios, uma quantidade absurda de garrafas plásticas de refrigerantes boiam sem rumo. Bom, desses dois exemplos apenas uma só constatação. Nós cidadãos somos responsaveis por essa dita poluição. Não acho uma medida correta a proibição. Mais uma vez vai cai no colo do cidadão de bem achar um meio de se virar. Não é justamente isso que fazem com os ditos, rodizios de carros, vias pedágiadas e impostos sem fim? Parece tão dificil assim a arte de educar e conscientizar os cidadãos. Quantas pessoas vão perder o emprego por essa medida autoritaria e injusta. O que será daqueles que trabalham na produção das embalagens que a pouco tempo foram os grandes heróis do meio ambiente? Pra quem não se lembra até o nosso dinheiro chegou a ser feito de plásticos. Quero ver se vão ter a coragem de proibir as garrafas plasticas de refrigerantes, os pneus de carro e o combustivel dos carros.
Mais uma vez ensacaram os problemas e jogaram no nosso quintal. Simples assim...  

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A IMPRENSA AO CONTRÁRIO


Uma mulher aparece num determinado noticiário da TV com uma barriga gigante, dizendo que está grávida de quadrigêmeos. O fato logo é compartilhado pela grande mídia. Uma matéria na Rede Globo, outra na Bandeirantes, programa especial na Record, matéria na Folha SP. Enfim chega a todos uma noticia “vendida” pelos grandes Canais de Comunicação, gerando audiência, venda de jornais e todas as emoções e comentários que um caso como esse gera. Porém, para surpresa de todos, com a mesma rapidez que se plantou a noticia, aparece a suspeita de que a gravidez é falsa. A mulher enganou a todos. De quem é a culpa? Quem enganou quem?
Esse caso só retrata um pouco a falta de cuidado que há na imprensa em geral. Não se pesquisa antes de publicar? Simplesmente vendem um produto sem saber a sua origem?
Quantas vezes o jornal de esporte o Lance colocou em letras garrafais em sua primeira página, que um famoso jogador está sendo contratado por determinado time. O leitor compra o jornal, e ao ler a matéria, que em muitas vezes é uma nota pequena, descobre que surgiu um boato de que tal jogador pode ser contratado. O que na realidade quase nunca acontece. O engraçado, é que essas noticias surgem em dias de pouco assunto. Ou seja, é o famoso engana trouxa. Essa pratica não é exclusiva do Lance, e sim comum em qualquer meio de comunicação.
Outro caso que chamou a atenção. Uma batida de transito, uma mulher grávida morre. A noticia? “Motorista embriagado, mata mulher grávida de oito meses”. Encontraram bebida no carro do suposto assassino, e descobriram que ele é reincidente. O “culpado” foi preso, execrado pela TV, pelos jornais, sites e a população acreditando nas informações levada pela mídia, encontra um novo monstro. Porém, ao analisar as câmeras da CET, descobre-se que o grande culpado pelo acidente foi o marido da grávida, que dirigia sem prudência nenhuma e ultrapassou de forma irresponsável o sinal vermelho. E se não aparecessem às imagens das câmeras?
O pior desses fatos, é que a contraprova não tem o mesmo peso da versão original. Simplesmente somem em poucos dias com outra noticia plantada. Não há retratação pela não compra do jogador, nem pela noticia mal dissimulada, nem para os ouvintes, leitores e telespectadores ou envolvidos.
Será que não há um órgão responsável para analisar, fiscalizar, orientar ou punir essas noticias mal noticiadas. Se há não está trabalhando de forma correta.
Uma apresentadora da Rede Record, por exemplo, disse que se realmente a gravidez for uma farsa, a mulher deveria ser punida, porém, ao saber do repórter criminal que não há punição para esse tipo de situação, sugeriu que se mude a Constituição. Ora, sugiro que se cumpra a Constituição. Que a imprensa tenha o dever de informar o que é verdade. Que pesquise, antes de apresentar a sociedade, estórias sem ponto final. Ou que pelo menos tenham a coragem de admitir que erraram ao informar uma inverdade.  
A imprensa em geral, tem que se informar melhor antes de virar refém da sua tão bradada liberdade.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

As armadilhas dos Hipermercados da Região

Os grandes mercados da região são geralmente a primeira opção de compras dos consumidores, especialmente pelas promoções e diversidades de produtos que oferecem. Porém, será que realmente são confiáveis? Pois bem, durante o mês de dezembro acompanhei de perto o movimento desses mercados e o resultado não foi nada agradável. Provavelmente você já deve ter passado por uma dessas situações relatadas abaixo.
Extra do Super Shopping Osasco - O principal problema foi a diferença de preço. Alguns produtos estavam com um preço nas prateleiras e ao passar no caixa o preço era outro. Conversando com outros conumidores, deu para perceber que o problema é frequente.
Carrefour Osasco - Nesse mercado é comum a promoção relampago. Mas muito cuidado. Dia 27 de dezembro, por exemplo, o locutor do mercado fez um suspense danado para anunciar uma dessas "ofertas", aglomerando vários consumidores interessados em comprar a TV SamSung LCD de 40 polegadas. Disse que tinha apenas 20 senhas em mãos e anunciou que a TV que segundo ele custava 3500,00 sairia somente naquele momento por 1500,00. Resultado, os consumidores derrubaram o locutor e todas as senhas que estavam em suas mãos foram arrancadas por consumidores loucos pela grande promoção anunciada. Mal sabiam que estavam sendo enganados, pois aquela TV custa em outras lojas, 1800,00 e não 3500,00. Pior, em um mercado próximo uma outra TV LG de 42 polegadas no mesmo dia estava sendo vendida pelos mesmos 1500,00.
 WalMart Osasco - Esse mercado gosta de fazer comparação entre os preços com os mercados vizinhos e se gaba de ser o mais barato. Porém, dia 28 de dezembro, um cartaz dizia que a cebola do Carrefour custava 1,50 e no WalMart estava 0,97, porém o preço do Carrefour nesse dia estava 0,58. Um outro cartaz mostrava diferença entre os preços da batata do Extra a 1,58 e no WalMart a 1,15. Porém o preço do Extra nesse dia era 0,98. Ou seja, ao contrario do que as placas mostravam, o WalMart estava mais caro.
Extra Carapicuiba - O problema nesse mercado, além da sujeira, é os produtos com poucos dias de validade. Principalmente os laticinios. Pior o locutor chegou a afirmar que apesar de estar vencendo no dia 01 de dezembro o yogurte poderia ser consumido após o vencimento se armazenado na geladeira. O que é uma grande mentira e uma ação ilegal.
Atacadão Carapicuiba - Nesse atacadista, o grande problema foi a diferença de preço das carnes. Dia 18 de dezembro, ao comprar algumas peças de carnes, fui perceber em casa que os preços estavam errados. Ao retornar ao mercado, fui até o gerente que friamente me devolveu a diferença de 15,00, porém não vi nenhuma ação em retirar as mercadorias. Fico pensando quantas pessoas foram enganadas nesse dia e não repararam na diferença de preço. Alias aqui vale uma observação, fiz uma reclamação no site do Atacadão e não obtive resposta alguma.


Na nota fiscal a Costelinha Suina a 11,50 o kg

No produto o kg a 7,98













Esse quadro mostra que o consumidor deve ficar atento para não cair em armadilhas e desconfiar sempre. Dizer que eles pensam no consumidor em primeiro plano é pura ilusão e as vezes enganação.